Ao pegar num detalhe da fotografia e enquadrar esse detalhe para obter uma nova fotografia, alcançará uma nova perspetiva. Vamos analisar, por exemplo, uma fotografia a um arranha-céus. Nesta fotografia, vê-se o final do prédio.
No enquadramento seguinte - um mais apertado - do mesmo objeto, onde se usa o zoom, ou um cropping posterior, criou-se uma fotografia completamente distinta, devido à sua sensação de infinitude. O segundo enquadramento faz com que apenas o padrão tenha relevo, não se percebendo onde começa e onde termina o arranha-céus.
Limitar um padrão a uma determinada área, e posicionar a câmara num determinado ângulo evitando a linha do horizonte, e enchendo o enquadramento com o objeto, significa uma fotografia em plano apertado.
Por exemplo, nas fotografias seguintes, embora ambas tenham uma pessoa no meio de um campo de flores, na segunda imagem, onde o enquadramento é mais apertado, não se sabe onde começa ou termina o campo de flores. Desta forma, na segunda fotografia a sensação de uma imensidão de flores, dá a quem contempla a fotografia uma sensação de infinitude, permitindo que a mente divague entre onde começa e termina a fotografia.
Este tipo de enquadramento pode ser aplicado a inúmeras situações, e lembre-se que com esta técnica basta evitar colocar horizontes ou referências que permitam limitar a dimensão da fotografia.
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